A homeopatia foi criada pelo médico alemão Dr. Christian Friederich Samuel Hahnemann em 1810, na Alemanha. A palavra Homeopatia quer dizer: homeo = semelhante + patia = doença e foi designada, assim, por Hahnemann para diferenciar da medicina usual da época que chamou de Alopatia, onde alos = contrários + patia = doença. A homeopatia é considerada uma ciência médica que usa, no tratamento de “doentes”, os medicamentos manipulados segundo uma farmacotécnica própria, sendo estes medicamentos originados dos reinos animal, vegetal e mineral. Essa terapia baseia-se na doutrina “Similia Similibus Curantum” (“coisas semelhantes curam-se com coisas semelhantes”).
Em Homeopatia, os pacientes são tratados de forma individualizada. É uma terapêutica que compreende o doente de forma física e mental (individualizando a sua história clínica e identificando os respectivos sinais e sintomas peculiares de cada um).
Indicações:
- Distúrbios comportamentais (agressividade, timidez, ansiedade, automutilação, coprofagia, medos e fobias, gravidez psicológica, etc);
- Problemas de pele (dermatite atópica, etc);
- Problemas digestivos (sensibilidade alimentar, etc);
- Transtornos renais, hepáticos, cardíacos;
- Distúrbios endócrinos (hipo/hipertireoidismo. hipo/hiperadrenocorticismo, diabetes, etc);
- Tratamento do câncer;
- Entre outros.
Curiosidades
Na Alemanha, cerca de 90% dos veterinários prescrevem medicamentos homeopáticos. Existem diversas razões para essa preferência, por exemplo: Muitos donos de animais de estimação já tiveram experiências pessoais positivas com a homeopatia. Há também uma grande desconfiança quanto aos tratamentos convencionais (antibióticos e corticosteróides), em particular, associados a reações medicamentosas adversas. Não é raro, no caso de animais com doenças crônicas, o emprego da homeopatia como último recurso, depois que um tratamento convencional prolongado falhou em produzir qualquer melhora duradoura. Na pecuária, a homeopatia tornou-se uma alternativa viável para problemas como a legislação proibitiva ao uso de certos medicamentos, a resistência crescente das bactérias patogênicas aos antibióticos e o número cada vez maior de fazendas destinadas à produção de alimentos orgânicos.